" O melhor momento para se plantar uma árvore foi a 20 anos atrás. O segundo momento é hoje"
Provérbio Chinês
Os índices de desmatamento das florestas tropicais são preocupantes. Em todo o mundo houve um encolhimento, entre 2000 e 2005, de uma área equivalente a mais de um estado de São Paulo. São 272 km² de desmatamento de florestas na América Latina, África e Sudeste Asiático. O mais alarmante é que quase a metade dessa destruição ocorreu no Brasil.
A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, possui um enorme estoque de biodiversidade do planeta, com inúmeras espécies animais e vegetais, muitas das quais ainda são desconhecidas. O cinturão verde abriga uma população de 20 milhões de habitantes, atingindo cidades de grande, médio e pequeno porte, inclusive pequenas localidades ribeirinhas.
Um dos problemas cruciais da Amazônia é o seu desmatamento irracional graças ao avanço da pecuária, da soja e a inescrupulosa derrubadas de árvores por parte dos madereiros.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em maio desse ano, a Amazônia sofreu um desmatamento de 1096 km², uma área que equivale a duas cidades do Rio de Janeiro.
Neste contexto, o Brasil, pelo fato de abrigar em seu território a parte mais expressiva da maior floresta tropical do mundo, se vê na obrigação de cuidar do meio ambiente mais que os países vizinhos.
Efetivamente, a coisa mais premente a se fazer para evitar esse caos é parar o dematamento.
Para isso, de acordo com o professor José Goldenberg da Universidade de São Paulo (USP), "seria preciso um conjunto de políticas públicas, que certamente o governo, são só esse governo, seria capaz de tomar".
No bojo desse imbróglio algumas medidas começam a ser tomadas, com o fim de concessão de crédito às atividades que provoquem o desmatamento. De acordo com Rachel Biderman, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, "não havendo financiamento de ilegalidade na Amazônia, você já segura boa parte do problema".
O INPE, em recente levantamento, registra uma tendência de queda no desmatamento na floresta. mas os dados dos últimos 12 meses ainda são alarmantes. Em junho, desse ano, houve uma queda de 20%, o que segundo o Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, essa queda é decorrente do aumento da fiscalização.
"Deus salve o verde,
que o homem está acabando...
... tá faltando grama nesse jardim;
tá faltando árvore nessa cidade;
tá faltando oxigênio nessa atmosfera;
o que será, o que será, o que será,
o que será da biosfera...
...salve o verde".
Jorge Ben
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